Resiliência é a habilidade de enfrentar adversidades e se recuperar delas. Pessoas resilientes são aquelas que, ao se deparar com desafios, conseguem se adaptar, aprender e se fortalecer.
Cada um de nós é diferente nesse sentido. Para algumas pessoas, “dar a volta por cima” é algo mais fácil e para outras, isso já é bem complicado. No âmbito financeiro, essa habilidade se torna crucial para garantir a estabilidade em tempos incertos, como crises econômicas ou gastos inesperados.
Como é de se imaginar, o ideal é que todos nós tenhamos a capacidade de desenvolver essa resiliência, especialmente em um mundo onde as incertezas financeiras são cada vez mais presentes. Quer ser mais resiliente nas finanças? Continue a leitura deste artigo e veja as estratégias que você pode adotar.
Resiliência financeira tem a ver com a capacidade de lidar com desafios financeiros, minimizando seu impacto e se recuperando rapidamente de situações adversas. Isso envolve não apenas aceitar um problema, mas principalmente saber agir para superar um obstáculo.
Pessoas resilientes nas finanças não se deixam levar pela pressão de uma situação. Pelo contrário, conseguem manter a calma em momentos de estresse — como um problema inesperado que causou um desfalque no orçamento — e agem de maneira estratégica para resolver o imprevisto.
Existe uma certeza na vida de todos nós: problemas acontecem e sempre acontecerão!
Então, considere que uma abordagem proativa em relação às finanças pode fazer toda a diferença quando a crise chegar. Quer um exemplo? Ter uma reserva de emergência permite que você enfrente desafios sem recorrer a dívidas ou comprometer seu orçamento mensal.
Pessoas resilientes também se adaptam rapidamente a novas circunstâncias. Isso porque elas são capazes de analisar o cenário e as opções disponíveis, e tomar decisões que minimizam o impacto no longo prazo.
Além da habilidade de adaptação, a resiliência proporciona um senso de controle e segurança. No entanto, não é apenas para o momento presente que ela é importante. Quem tem resiliência financeira é mais propenso a planejar o futuro, definir metas financeiras claras e trabalhar para alcançá-las, mesmo quando surgem obstáculos.
A primeira regra da resiliência é ter uma atitude positiva diante dos problemas. Entender isso é importante para que você consiga manter a calma e não tomar decisões precipitadas.
Para desenvolver a resiliência, estas dicas vão ajudar:
O orçamento é a base de qualquer planejamento financeiro. Ele oferece uma visão clara da sua situação financeira e permite que sejam feitas escolhas mais inteligentes. Assim, quando um problema surgir, você terá em mãos as informações necessárias para criar um plano de ação.
Caso você ainda não tenha um orçamento, mapeie suas receitas e despesas mensais, identifique suas prioridades e ajuste seus gastos para que esteja sempre dentro das suas condições financeiras.
Ter resiliência significa encarar os problemas, ao invés de cair no efeito avestruz e fingir que eles não existem. Como você viu, uma ferramenta valiosa para dar essa visão é o orçamento.
Ao entender exatamente onde você está financeiramente, fica mais fácil identificar os desafios e desenvolver estratégias para superá-los. Veja como fazer essa análise:
Caso você perceba que o saldo mensal está negativo ou muito próximo de zero, é um sinal de alerta! Isso significa que você está gastando mais do que ganha ou vivendo no limite, o que pode comprometer sua segurança financeira. Para melhorar essa situação, identifique quais despesas podem ser reduzidas ou eliminadas.
As dívidas geram estresse, tiram noites de sono e são um obstáculo para a resiliência financeira. Por essa razão, se você tiver dívidas, eliminá-las deve ser uma prioridade. Então, faça o seguinte:
Para entender melhor esse passo a passo, acesse: Como sair das dívidas? Confira 5 dicas!
A reserva de emergência é uma quantia investida todos os meses para ser destinada aos imprevistos. Ela é um dos pilares da resiliência financeira, pois proporciona segurança em momentos de crise, evitando que você precise recorrer a dívidas ou tome decisões precipitadas quando surgirem problemas.
Para definir a quantia a ser guardada na reserva financeira mensalmente, multiplique o valor total dos seus gastos pelo número de meses que a reserva deverá cobrir. Segundo os educadores financeiros, o ideal é que ela cubra seis meses de despesas essenciais, no mínimo.
Uma vez definida o valor mensal, escolha um investimento de renda fixa com liquidez diária para investir o seu dinheiro.
Conhecer sobre finanças é fundamental para tomar decisões conscientes e evitar endividamento. É também essencial para aprender sobre seus hábitos e como eles interferem na sua conta bancária, bem como para se planejar para o futuro.
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