Você é do tipo de pessoa que, quando os problemas financeiros começam a surgir, prefere “enterrar a cabeça na areia” e esperar tudo passar? Se sim, saiba que esse comportamento tem um nome e é bastante comum: efeito avestruz.
Ele pode se manifestar em várias áreas da vida, mas é especialmente problemático no âmbito das finanças. Isso se deve ao fato de que se refere à tendência de evitar enfrentar questões financeiras, como ignorar contas, não verificar o saldo bancário ou adiar decisões importantes na esperança de que as dificuldades se resolvam sozinhas.
Será que você sofre desse mal? Como fazer para evitar o efeito avestruz nas suas finanças? A resposta para essas e outras perguntas, veremos a seguir. Boa leitura!
O efeito avestruz nas finanças é um traço de comportamento que leva a uma "fuga" da realidade financeira. Aparentemente esse comportamento não parece tão prejudicial, mas ele pode levar ao acúmulo de dívidas, aumento dos juros, e até a perda de controle completo sobre o orçamento, o que torna ainda mais difícil recuperar-se e atingir a estabilidade financeira.
Pessoas que adotam essa postura, preferindo "enterrar a cabeça na areia" em vez de encarar os problemas, geralmente fazem isso porque se concentram no prazo e buscam alívio imediato do estresse financeiro.
Contudo, como você já deve ter percebido, as dificuldades não se resolvem sozinhas e, ao negligenciá-las no presente, é muito provável que elas se agravem no futuro.
Caso tenha dúvidas se você (ou alguém próximo) sofre do efeito avestruz, existem alguns sinais que podem ajudá-lo a identificar esse comportamento. São eles:
Se você se identificou com os sinais acima, veja nossas dicas de como evitar o efeito avestruz (e caso não sofra desse mal, confira as dicas para que o problema não faça parte da sua vida).
Nada de esconder a cabeça na areia.. Para evitar o efeito avestruz, o primeiro passo é enfrentar a realidade financeira, por mais difícil que ela possa ser. A fim de fazer isso, analise o extrato bancário e as faturas do cartão de crédito. Faça também uma lista com as dívidas que você tem.
Para ir além, relacione também as suas despesas. Isso ajudará a visualizar melhor a sua realidade financeira.
Manter o controle financeiro é fundamental para identificar qualquer problema e agir prontamente para saná-lo. Por exemplo, se perceber que em um mês suas despesas aumentaram mais do que deveria, identifique o que aconteceu e analise o que pode ser feito para que a situação não piore.
Ter dívidas não é algo agradável, mas mais desagradável ainda é saber que elas estão aumentando porque nenhuma atitude é tomada. Por essa razão, caso você esteja endividado, crie um plano para quitá-las.
Uma dica é priorizar o pagamento das dívidas com juros mais altos. Se for o caso, considere renegociar as condições de pagamento.
As metas ajudam a manter o foco, proporcionando um objetivo claro a ser alcançado. Elas servem como um guia para as decisões e ações financeiras, contribuindo para que a realidade seja enfrentada.
Ao estabelecer metas financeiras, você cria um plano de ação que direciona suas finanças para um objetivo específico, ao invés de simplesmente esconder a cabeça na areia e esperar que as dificuldades desapareçam. Exemplos de metas podem ser a criação de uma reserva de emergência, poupar para uma grande compra ou planejar a aposentadoria com a Fundação Promon.
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